terça-feira, 5 de março de 2013

O Grupo Escolar Guatapará


A Fazenda Guatapará também tinha um prédio para ensino, o grupo escolar Guatapará. Ele inclusive tinha nome de um italiano, Grupo Escolar Prof. Álfio Getúlio Schettini (conforme decreto estadual N. 49.968, de 12 de Julho de 1968):





O grupo já abandonado:


E o mais triste.Essa foto foi tirada por mim: o que sobrou da escola - os pilares que sustentavam o portão da entrada. Só isso.


Um fiel retrato do povo que não preserva sua cultura e sua memória, o povo do Brasil.

5 comentários:

  1. Oi Fernando!

    Meu marido é natural de Guatapará, mas veio para Campinas com 01 ano de idade.
    Porém, seus avós e pais moraram neste lugar.
    Sua avó era filha de alemães (Hoelzle) e o seu avô, filho de espanhol (Prado).
    Há uns 12 anos atrás, estivemos em Guatapará, durante o funeral de uma tia do meu marido.
    Um dos meus cunhados possuí uma casa na cidade, onde costuma passar férias.
    No final deste ano, planejamos ir até lá!
    Meu marido e eu amamos Fotografia, certamente, desejaremos captar as belezas naturais da cidade.
    Porque a parte histórica, infelizmente, não deve existir muita coisa por conta do descaso público, algo natural em nosso país.
    Inclusive, meu marido tem uma foto desse grupo...
    A história de Guatapará está ligada diretamente à família Prado (de origem portuguesa) e uma das mais tradicionais do Brasil.
    Pesquisei a fundo essa família pelo fato de gostar de História e descobri que uma antiga fazenda, situada ao lado do meu condomínio, em Campinas/SP, pertenceu à bisneta de Martinico Prado.

    Abraços

    Nadja

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  2. Olá Nadja!
    Infelizmente quase nada sobrou da Fazenda.A cidade de guatapará é mais uma das que a imigração desordenada ocasionada pelo pró-alcool desfigurou. Parecem mais cidades do nosso norte-nordeste que as cidades Ítalo-caipiras do passado.
    Obrigado por ler e gostar do blog!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Um crime!!! O que fizeram com Guatapará pode ser considerado um crime, porém em se tratando de Brasil passa a ser válido, pois o país não guarda sua história Conheci Guatapará nos anos 60, quando os proprietários eram os Morganti. Tive o privilégio de passar agradáveis férias no Palacete e no rancho à beira do Mogi-Guaçu com filhos da saudosa Elza Morganti e Vicente Giordano. Quando vejo as fotos da época me emociono, da mesma forma quando vejo a destruição sinto muita tristeza. Imagino o sentimento das pessoas que passaram uma vida em Guatapará ao saberem que tudo foi literalmente destruído. Fica aqui o meu abraço fraterno a todos que de forma ou outra tiveram contato com a maravilhosa Fazenda Guatapará

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  4. Pois é Sergio, crime é pouco. Mas para um país sem memória como um nosso, deve ser mais um de uma série de crimes semelhantes....

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